domingo, 27 de outubro de 2013

Prefeitura de São Roque suspende alvará do Instituto Royal por 60 dias

Foto: Prefeitura de São Roque / Divulgação

Suspensão resultou de um acordo com o instituto para que sejam apuradas denúncias de maus tratos de animais
Um dia depois de ter vistoriado as instalações e considerado que estavam aptas a funcionar, o prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa (PMDB), suspendeu nesta sexta-feira (25), por 60 dias, o alvará de funcionamento do Instituto Royal. Segundo ele, a suspensão resultou de um acordo com o próprio instituto para que sejam apuradas denúncias de maus-tratos dos animais.

Instituto Royal, em São Roque (SP)

O prefeito recebeu deputados federais que integram uma comissão externa da Câmara criada para apurar os supostos maus-tratos aos cães. O instituto foi invadido na madrugada do último dia 18 por ativistas que retiraram 178 cães da raça beagle, usados em testes com medicamentos. As instalações foram depredadas.

Ativistas é que maltrataram animais, diz bióloga do Instituto Royal

Os parlamentares Iara Bernardi (PT-SP), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Ricardo Izar (PSD-SP) e Protógenes Queiroz (PC do B-SP) cobravam o imediato fechamento da unidade por entender que existem práticas de maus-tratos. O grupo se dirigia, no início da noite, ao instituto para vistoriar as instalações na companhia do deputado estadual Feliciano Filho (PEN) que também estava na cidade. O prefeito seguiu para o local para notificar os funcionários que lá estivessem sobre a paralisação das atividades. No dia anterior, ele dissera que as instalações eram adequadas para as pesquisas feitas pelo instituto e que não via razão para suspender o alvará.
Instituto Royal diz em vídeo que vai retomar testes com animais; assista
"Nós persistiremos pela fé que temos na relevância das pesquisas que fazemos", diz a gerente geral, Sílvia Ortiz
Em vídeo de quatro minutos divulgado nesta quarta-feira (23) a gerente geral do Instituto Royal em São Roque, Sílvia Ortiz, pediu apoio à sociedade para retomar as atividades. O instituto está sem funcionar desde sexta-feira (18), quando foi invadido e depredado por ativistas para a retirada de 178 cães da raça beagle usados em testes de medicamentos.

sábado, 26 de outubro de 2013

Câmara vai investigar denúncias de maus-tratos no Instituto Royal


A Câmara dos Deputados vai instalar, nesta terça-feira, uma comissão especial para investigar denúncias de maus-tratos contra animais no Instituto Royal, em São Roque, interior de São Paulo. Na última sexta-feira, o laboratório da empresa foi invadido por grupos de defensores dos animais, que libertaram 178 cães da raça beagle, além de outras cobaias científicas. As informações são da Agência Câmara.
O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) visitou o local e relatou o que viu ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que decidiu criar a comissão. "Eu fiquei chocado. Fezes de animais espalhadas, recipientes com água verde. Cheirava muito mal, ao ponto de eu até me sentir mal, dando conta de que aquilo estava muito longe de pesquisa científica", disse Protógenes.

O deputado afirmou que o laboratório recebe verbas do Ministério de Ciência e Tecnologia e que, por isso, a comissão vai apurar quanto a empresa recebeu, quais os resultados e benefícios dessas pesquisas e se houve maus-tratos a animais para sua realização.

Ativistas retiram animais de instituto
​Ativistas invadiram, por volta das 2h de 18 de outubro de 2013, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local. Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. Ao todo, 178 cães foram retirados do instituto. O centro de pesquisas era alvo de frequentes protestos de organizações pelos direitos dos animais.

Os beagles são usados por ter menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos. Apesar de os ativistas relatarem diversas irregularidades, perícia feita no Instituto Royal não constatou indícios de maus-tratos aos animais. No dia seguinte à invasão, um novo protesto terminou em confronto entre policiais militares e manifestantes e provocou a interdição da rodovia Raposo Tavares. Quatro pessoas foram detidas.

Em nota, o Instituto Royal refutou as alegações dos manifestantes. "O instituto não maltrata e nunca maltratou animais, razão pela qual nega veementemente as infundadas e levianas acusações de maltrato a seus cães. Sobre esse ponto, o instituto lamenta que alguns de seus cães, furtados na madrugada da última sexta-feira, estejam sendo abandonados", diz a nota, acrescentando que todas as atividades desenvolvidas no local são acompanhadas por órgãos de fiscalização.

Segundo o instituto, a invasão de sua sede constituiu um "ato de grave violência, com sérios prejuízos para a sociedade brasileira, pois dificulta o desenvolvimento de pesquisa científica no ramo da saúde". A invasão ao local, de acordo com a posição do Royal, provocou a perda de pesquisas e de um patrimônio genético que levou mais de dez anos para ser reunido. O instituto também informou que os animais levados durante a invasão, quando recuperados, serão recolhidos e receberão o tratamento veterinário adequado, podendo ser colocados para adoção.

Marcelo Morales, coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) - órgão responsável pela fiscalização do setor -, afirmou que nenhum animal retirado do laboratório sofria maus-tratos ou tinha mutilações. De acordo com o médico, o instituto era acompanhado pelo Concea, ligado aos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Saúde, nos testes para medicamentos coadjuvantes na cura do câncer, além de antibióticos e fitoterápicos da flora brasileira, feitos a partir de moléculas descobertas por brasileiros. "Milhões de reais foram jogados no lixo e anos de pesquisas para o benefício dos brasileiros e dos animais também foram perdidos", disse o pesquisador.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Juiz afasta prefeito acusado de maus-tratos contra animais, diz MP

Cães teriam sido caçados a mando do prefeito em
Santa Cruz do Arari (Foto: Reprodução/TV Liberal)

Segundo MP, gestor foi afastado para não influenciar investigação.
Prefeito é acusado de ter mandado capturar cães no município.
O juiz da comarca de Soure, na ilha do Marajó, decidiu afastar por 90 dias o prefeito de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona (PT). Ele é acusado de maus tratos a animais por ter mandado capturar cães e cadelas do município. Os animais foram exilados em um local sem assistência. Segundo denúncias da população, alguns dos cachorros teriam sido mortos. A informação é do Ministério Público do Estado.
Segundo o MP, a medida cautelar foi baseada no inquérito civil instaurado pela promotoria. A alegação do Ministério Público é que o prefeito poderia utilizar seu poder político para influenciar a apuração do caso, dificultando a apuração dos fatos. Cabe recurso.
O G1 tenta contato com o prefeito, mas ainda não foi atendido.
Entenda o caso
A população de Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó, denunciou no começo do mês de junho que a prefeitura estaria pagando pela caça de cães e cadelas, e os animais apreendidos seriam mortos. O prefeito reconhece que fez a captura dos cachorros, mas nega que tenha matado os animais: segundo ele, os bichos foram levados para a zona rual do município, já que estariam causando a proliferação de doenças na cidade.
A ação foi condenada por veterinários, que consideraram a medida exagerada e desnecessária para o controle de pragas. A sociedade civil se mostrou indignada diante da postura do prefeito, e iniciou uma série de manifestações nas redes sociais, além de um protesto em Belem que contou com a presença de atores da Rede Globo. 
Os cães que haviam sido enviados para a zona rural foram resgatados por uma Ong de defesa dos animais e trazidos para Belém.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Hoje 14 de Março se comemora o Dia Nacional dos Animais

Ana Souza
ana@riovalejornal.com.br

O Dia dos Animais é comemorado mundialmente no dia 4 de outubro, no Brasil a data é lembrada hoje, 14 de março. O principal objetivo deste dia é conscientizar sobre o respeito e carinho que devemos ter com os bichos de estimação, além da preservação das espécies. Não só hoje, mas sempre. Maltratar animal é crime! Isso inclui agredir, prender, trabalho forçado, abandono, falta de abrigo ou alimento.
O santo protetor dos animais é São Francisco de Assis e o dia 14 de março, além de lembrar dos bichinhos de estimação, também é alusivo aos animais selvagens. 

Devemos sempre lembrar que não basta só dar comida e água, é preciso oferecer os cuidados necessários para a saúde deles. O Brasil possui a segunda maior população de animais domésticos do mundo, além de uma fauna rica em vida silvestre.

Divulgação/RJ

  Todos os animais, sejam de estimação, ou selvagens são lembrados no dia de hoje